UM BOM COMEÇO
Inglaterra e Costa Rica foi um jogo animado. Afinal primeiro jogo de Copa do Mundo, em geral iniciada pelo dono da casa e algum time fraco ou o campeão da Copa anterior e um time fraco, tem sido uma garantia de jogos mornos, de zero a zero, de poucos gols e poucas surpresas. Desta vez a Copa começou com seis gols, ou seja, dá a impressão de que as defesas, pelo menos as do Grupo A não são lá essas coisas. De qualquer forma é preciso dizer que, por sua força física e a completa desarrumação do time de Costa Rica a Inglaterra pegou foi mesmo um mamão com açúcar. Isto ficou claro, logo quando um zagueiro com a bola dominada não conseguiu resistir ao corpo de um atacante e quase que sai logo o primeiro gol.
Não tardou a sair, aliás, pois aos seis minutos numa jogada em que Philipp Lahm, sem dificuldades, penetrou na grande área fez um belo gol que também deve tê-lo surpreendido. A trajetória da bola, apesar da beleza do gol, batendo quase na frente do poste demonstra que não houve lá muita consciência no chute. Não importa entrou e foi bonito. Mais bonito do que o dele somente o quarto de Frings, uma cacetada do meio da rua que pegou em cheio e não deu a mínima chance de defesa. Costa Rica não incomodou. Só por breve tempo esteve empatada e depois que empatou não resistiu sequer cinco minutos. Um time sem a menor arrumação, lento, sem inspiração e que estava entregue ao adversário por conta própria na medida em que, de posse da bola, não sabia o que fazer. A Alemanha é a Alemanha. Seu estilo de futebol é o estilo simples, prático, rápido e fatal. Não foi lá grande coisa nem mostrou um futebol nem melhor nem pior do que se esperava. Sua forma de atuar é burocrática. Faz as jogadas e procura fazer o gol. Fez o dever de casa e depois foi tomar cerveja. Saúde.
A impressão que ficou mesmo foi das defesas ruins. Costa Rica, rigorosamente, acertou duas jogadas e todas as duas deixaram Wanchope na cara do gol somente para provar que é um goleador: não perdoou. Porém duas jogadas certas em noventa minutos é muito pouco ainda mais para ganhar da Inglaterra. Em síntese pode-se dizer que como jogo foi um bom treino para os ingleses, porém não dá ainda para avaliar o seu poder de jogo numa partida tão sem adversário. Só prova que se vacilarem lá tem um artilheiro chamado Klose que fecha, com competência, as oportunidades surgidas. Não foi um bom jogo, mas foi um jogo de muitos gols-nunca uma Copa se iniciou com tantos- o que é bom. De resto serviu para manter a velha tradição segundo a qual os jogos iniciais das Copas são muito ruins. Efetivamente o nível do futebol esteve muito aquém do desejado. A Inglaterra, todavia ganhou e ganhou se assustando só consigo mesmo. É só o começo das emoções.
Não tardou a sair, aliás, pois aos seis minutos numa jogada em que Philipp Lahm, sem dificuldades, penetrou na grande área fez um belo gol que também deve tê-lo surpreendido. A trajetória da bola, apesar da beleza do gol, batendo quase na frente do poste demonstra que não houve lá muita consciência no chute. Não importa entrou e foi bonito. Mais bonito do que o dele somente o quarto de Frings, uma cacetada do meio da rua que pegou em cheio e não deu a mínima chance de defesa. Costa Rica não incomodou. Só por breve tempo esteve empatada e depois que empatou não resistiu sequer cinco minutos. Um time sem a menor arrumação, lento, sem inspiração e que estava entregue ao adversário por conta própria na medida em que, de posse da bola, não sabia o que fazer. A Alemanha é a Alemanha. Seu estilo de futebol é o estilo simples, prático, rápido e fatal. Não foi lá grande coisa nem mostrou um futebol nem melhor nem pior do que se esperava. Sua forma de atuar é burocrática. Faz as jogadas e procura fazer o gol. Fez o dever de casa e depois foi tomar cerveja. Saúde.
A impressão que ficou mesmo foi das defesas ruins. Costa Rica, rigorosamente, acertou duas jogadas e todas as duas deixaram Wanchope na cara do gol somente para provar que é um goleador: não perdoou. Porém duas jogadas certas em noventa minutos é muito pouco ainda mais para ganhar da Inglaterra. Em síntese pode-se dizer que como jogo foi um bom treino para os ingleses, porém não dá ainda para avaliar o seu poder de jogo numa partida tão sem adversário. Só prova que se vacilarem lá tem um artilheiro chamado Klose que fecha, com competência, as oportunidades surgidas. Não foi um bom jogo, mas foi um jogo de muitos gols-nunca uma Copa se iniciou com tantos- o que é bom. De resto serviu para manter a velha tradição segundo a qual os jogos iniciais das Copas são muito ruins. Efetivamente o nível do futebol esteve muito aquém do desejado. A Inglaterra, todavia ganhou e ganhou se assustando só consigo mesmo. É só o começo das emoções.
1 Comments:
Vixe, tenho que fazer um upgrade para catalogar todos os seus blogs, ou então diminuir a quantidade de alcool na navegação para poder ler todos.
Mas um de futebol nos permite dissertar como torcedor e aí vale até palavrão...
Voltarei mas lúcido, não etilicamente mas sim apaixonadamente. Que venha a Argentina prá eu descer a mamona.
Amplexos verde-amarelos.
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