Friday, June 13, 2014

Um jogo horroroso


México e Camarões foi um jogo horroroso em todos os sentidos. Para começar a chuva copiosa que caiu sobre a Arena das Dunas, mesmo comprovando a qualidade do sistema de escoamento de águas, foi impiedosa e não dava muito espaço para um bom futebol. Nem mexicanos nem camaroneses também colaboraram com lances que não deixaram dúvidas que se teria uma partida bisonha e, se não bastasse tudo isto, a arbitragem colaborou sobremaneira para o jogo ser mais horroroso ainda. O México fez três gols para somente um valer! Uma capacidade superlativa de errar do juiz quase que complica a vitória mexicana.
De qualquer forma, não se pode negar, que, no campo, com todas as dificuldades de se jogar, o México foi muito, mas, muito mesmo, melhor que Camarões. Os laterais Aguilar e Layun  jogavam nas costas dos laterais camaroneses e, apesar das dificuldades de criar boas jogadas, elas saíam até porque era evidente a dificuldade dos jogadores camaroneses na marcação tanto que apelavam, com regularidade, para o jogo bruto e faltas que não foram levadas em consideração pela má arbitragem. A fatura poderia ter sido liquidada no primeiro tempo não fossem os gols anulados. O México mereceu matar o jogo logo mesmo sem apresentar o seu melhor. De fato o time africano só se defendia e mal. Até, no segundo tempo, chegou a encaixar uma bola ou outra, fazer uma jogada de qualidade, mas, no seu ataque, Eto’o, o grande nome da equipe, imitava seus companheiros e, nas horas decisivas, não teve a precisão que costuma apresentar até parecendo ter sido contaminado pelo resto da equipe que se mostrava um time lento e com pouca criatividade.

O nome do jogo foi mesmo Giovanni dos Santos que foi mais do que aplicado, pois, além de marcar dois gols injustamente anulados, foi quem criou mais, mais se entregou no jogo e mais deu oportunidades aos companheiros de fazer gols. No segundo tempo ajeitou uma bola com a ponta da chuteira para Peralta que teve tudo para marcar, porém, chutou em cima do goleiro Itandjé. E, aos 16 minutos, finalmente, Herrera iniciou a jogada tocando para Giovanni dos Santos que recebeu e chutou forte em cima de Itandjé que rebateu como foi possível, mas, nos pés de Peralta que somente teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede. Depois, de lado a lado, tiveram tentativas, porém, a grande verdade é que, fora uma roubada de bola que foi parar nos pés de “Chicharito” Hernández sozinho em frente ao gol, e que chutou da forma que conseguiu, somente no final houve uma cabeçada que o goleiro Ochoa pegou. Uma cabeçada forte, mas, a rigor, sem que fosse indefensável. Só mesmo para dar um susto final nos mexicanos. A dura realidade é que foi uma vitória merecida, mas, o jogo foi duro, horroroso mesmo de assistir. 

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