Um jogo horroroso
México e Camarões foi
um jogo horroroso em todos os sentidos. Para começar a chuva copiosa que caiu
sobre a Arena das Dunas, mesmo comprovando a qualidade do sistema de escoamento
de águas, foi impiedosa e não dava muito espaço para um bom futebol. Nem mexicanos
nem camaroneses também colaboraram com lances que não deixaram dúvidas que se
teria uma partida bisonha e, se não bastasse tudo isto, a arbitragem colaborou sobremaneira
para o jogo ser mais horroroso ainda. O México fez três gols para somente um
valer! Uma capacidade superlativa de errar do juiz quase que complica a vitória
mexicana.
De qualquer forma, não
se pode negar, que, no campo, com todas as dificuldades de se jogar, o México
foi muito, mas, muito mesmo, melhor que Camarões. Os laterais Aguilar e Layun jogavam nas costas dos laterais camaroneses e,
apesar das dificuldades de criar boas jogadas, elas saíam até porque era
evidente a dificuldade dos jogadores camaroneses na marcação tanto que
apelavam, com regularidade, para o jogo bruto e faltas que não foram levadas em
consideração pela má arbitragem. A fatura poderia ter sido liquidada no
primeiro tempo não fossem os gols anulados. O México mereceu matar o jogo logo
mesmo sem apresentar o seu melhor. De fato o time africano só se defendia e
mal. Até, no segundo tempo, chegou a encaixar uma bola ou outra, fazer uma jogada
de qualidade, mas, no seu ataque, Eto’o, o grande nome da equipe, imitava seus
companheiros e, nas horas decisivas, não teve a precisão que costuma apresentar
até parecendo ter sido contaminado pelo resto da equipe que se mostrava um time
lento e com pouca criatividade.
O nome do jogo foi
mesmo Giovanni dos Santos que foi mais do que aplicado, pois, além de marcar
dois gols injustamente anulados, foi quem criou mais, mais se entregou no jogo
e mais deu oportunidades aos companheiros de fazer gols. No segundo tempo ajeitou
uma bola com a ponta da chuteira para Peralta que teve tudo para marcar, porém,
chutou em cima do goleiro Itandjé. E, aos 16 minutos, finalmente, Herrera
iniciou a jogada tocando para Giovanni dos Santos que recebeu e chutou forte em
cima de Itandjé que rebateu como foi possível, mas, nos pés de Peralta que
somente teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede. Depois, de lado a
lado, tiveram tentativas, porém, a grande verdade é que, fora uma roubada de
bola que foi parar nos pés de “Chicharito” Hernández sozinho em frente ao gol,
e que chutou da forma que conseguiu, somente no final houve uma cabeçada que o
goleiro Ochoa pegou. Uma cabeçada forte, mas, a rigor, sem que fosse
indefensável. Só mesmo para dar um susto final nos mexicanos. A dura realidade
é que foi uma vitória merecida, mas, o jogo foi duro, horroroso mesmo de
assistir.
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