O EMPATE INESPERADO
Aconteceu
o inesperado: a Argentina empatou com a Islândia, na estreia das equipes no
Grupo D da Copa do Mundo. O jogo foi morno, embora a Argentina procurasse mais,
contra uma defesa bem fechada, e tenha dado a impressão que tudo estava
resolvido quando, em grande jogada, Agüero, se livrando do seu marcador, na
única jogada bem feita pelo time no primeiro tempo, fez um gol de artilheiro,
daqueles em que se demonstra faro de gol. No entanto, apesar do gol a Argentina
não conseguiu se impor, pois, logo veio, cinco minutos depois, o empate.
Sigurdsson, um dos destaques da seleção
europeia na partida, chutou cruzado. O goleiro Caballero defendeu, mas, a bola
parou nos pés de outro "son": Finnbogason, que marcou o primeiro gol
da Islândia na história da Copa do Mundo. Depois disto a Islândia voltou a se
fechar e não houve mais oportunidade de gol.
Na
volta, o que quer que Sampaoli tenha dito no intervalo, não surtiu efeito. A
Argentina voltou a apresentar um futebol sem criatividade e a Islândia, com
Gunarsson e Hallfredsson, representavam uma ameaça mais perigosa e capaz de armar
uma jogada onde saísse um gol. Futebol, porém, vive o imprevisto. E, num lance
duvidoso, o juiz marcou um pênalti sobre Tagliafico. Quem foi bater foi Messi,
que, por não estar num grande dia, bateu mal e fez a alegria do goleiro Hannes
Halldorsson, que ainda não consegue esquecer o feito. Depois Messi até se esforçou,
mas, tudo foi em vão. A Argentina não merecia vencer mesmo. Não fez por onde. E
perder pênalti, ainda mais por um jogador como Messi, não é um bom sinal. Ainda
que se possa esperar dele que se recupere sempre deixa uma marca inesquecível.
Principalmente, quando o gol era tão necessário. A Argentina esteve longe dos seus bons momentos.
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