Alemanha atropela Portugal
Alemanha e Portugal é
um clássico europeu e como tal se esperava que fosse um jogo difícil. É verdade
que enquanto o time alemão tem diversos craques de talento, por outro lado,
reconhecidamente craque no time português só tem o melhor do mundo: Cristiano
Ronaldo. E não se pode dizer que ele não tentou, de qualquer forma, modificar
as coisas, porém, ao seu lado não estavam os companheiros do Real Madrid que
jogam para a frente e lhe dão bolas redondinhas. Ele teve que se virar para
achar a bola e ainda por cima com uma marcação que não lhe deu folga. Bem que
tentou, mas, sejamos justos: não teve a menor oportunidade para mostrar que é o
melhor do mundo. Ficou mesmo como o mais fotografado, o mias visado e o metrosexual da partida. Nem perdendo deixou que o desespero despenteasse o seu cabelo.
No campo, a partir da
bola rolar, a Alemanha, apesar dos ataques de ambos, mostrou que estava em
vantagem logo, quando aos 8 minutos, Khedira quase faz numa bola em que rebateu
o chute do goleiro português passando próximo a um gol sem ninguém. E se isto
foi a introdução logo veio o complemento, aos 12, o árbitro Milorad Mazic
marcou pênalti de Pereira no atacante Götze e Müller anotou o primeiro – forte,
rasteiro, no canto direito sem defesa para o goleiro. Mesmo tentando se acertar
nada se acertava no time português, de forma que a Alemanha seguiu dominando o
jogo e, quatro minutos depois, ampliou o placar (aos 32, numa cabeçada de
Hummels). O que já estava ruim ficou muito pior quando, aos 36 minutos, o
zagueiro português Pepe acertou uma cabeçada em Müller, caído no chão depois de
tê-lo atingindo numa disputa de bola. A expulsão selava o domínio alemão e o
destino da partida, mas, o desânimo português permitiu ainda um gol aos 45
minutos. De novo com Müller, em rebatida errada do zagueiro Bruno Alves.
No segundo tempo a
Alemanha diminuiu o ritmo e, fazendo valer um jogador a mais em campo para
controlar a partida, somente se arriscava na boa. Cristiano Ronaldo se
desesperava em esforços isolados para fazer um gol, mas, até na falta que bateu
bem o goleiro pegou. Decisivamente não era o dia dele. O dia era mesmo de
Müller, que aos 23 minutos, aproveitando uma falha do goleiro português Rui
Patrício, fez o seu terceiro se tornando o artilheiro da Copa e o nome do jogo.
Foi um vexame para a seleção portuguesa, em especial, por levar tantos gols
numa partida e aumentar a necessidade de melhorar muito para poder seguir adiante.
Já os alemães carimbaram, praticamente, a carteirinha para a outra fase com a
classificação de “perigosos” e, decerto, não será um time fácil de ser batido.
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