A COPA DA RÚSSIA AINDA VAI FICAR MELHOR
Na
primeira rodada do mundial, a França sofreu para bater a Austrália por 2x1, bem
como foi este o placar da Inglaterra contra a Tunísia, jogo em que só deu Kane,
um artilheiro implacável. O Irã fez 1x0 em Marrocos. O mesmo placar que o
Uruguai fez contra o Egito, a Dinamarca bateu o Peru, a Suécia ganhou da Coreia,
o México da Alemanha e a Sérvia de Costa
Rica. Argentina e Islândia empataram em 1x1, igual a Brasil e Suíça. O que
demonstra que as defesas andam bem. As exceções começaram na estreia com a
goleada Russa por 5x0 e foram poucas. A Croácia fez 2x0 na Nigéria e a Bélgica,
confirmando que será um dos times fortes desta Copa, meteu 3x0 no Panamá. Outro
placar de muitos gols foi Portugal 3x3 Espanha.
O
que se viu, até agora, não entusiasma. Foram jogos com poucas oportunidades de
gols, com times fechados, posicionamentos defensivos e, muitas, mas, muitas
mesmo, pancadas. As jogadas perigosas e a caça aos melhores jogadores tem sido
constante. E, alguns juízes, não tem conseguido impor um disciplinamento que
impeça este jogo desleal. Ainda assim apareceram muitos gols bonitos. E alguns
jogos de boa qualidade. O grande destaque, para mim, foi o jogo de Portugal
contra a Espanha, que, não só foi mais aberto, como as equipes procuraram o gol
sempre. O outro, também eletrizante, foi Alemanha e México. O Brasil fez um
jogo razoável na medida em que, sem criatividade, não soube superar a muralha suíça.
Patente,
até agora, é que o futebol mundial está, por diversos motivos, equalizado. A diferença
entre as grandes equipes é muito pouca. E, quando, alguns jogadores
diferenciados, como um Neymar, um Messi não estão inspirados tudo fica, mais ou
menos, do mesmo tamanho. Artilheiros, porém, homens de área, decisivos, fazem a
diferença. Basta ver o desempenho de Cristiano Ronaldo, Lukaku e Kane, entre
outros. De qualquer forma, estamos no início da Copa. Quando avançarmos os
jogos, certamente, com as equipes mais fortes se impondo, serão muito melhores.
Quando jogam duas equipes com superioridade evidente, como foi o caso da
Inglaterra contra a Tunísia, se o melhor não se impõe logo, corre o risco de se
nivelar. E a diferença somente pode ser feita por um jogador de decisão, como
foi o caso, neste jogo, de Kane.
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