O BRILHO DAS ESTRELAS FEZ A DIFERENÇA
No primeiro tempo, apesar
da seleção francesa ter sido sempre superior, e criado oportunidades não conseguiu furar a retranca dinamarquesa.
Só num contra-ataque a Dinamarca foi, perigosa. Mesmo com a grande diferença de
12 chutes contra apenas dois para a Dinamarca, o que foi realmente importante é
que só uma finalização foi certa, o que dava a impressão de que o jogo podia
não ter gols. Depois as coisas ficaram diferentes porque, logo no início do
jogo, Mbappé apareceu, tabelou e fez a diferença. Por um momento a Dinamarca sentiu, todavia respondeu na sequência, empatando numa jogada
muito bem trabalhada. O 1 a 1 não interessava a nenhum dos dois times e, por
causa disto, ambas as seleções partiram para a ofensiva. O jogo ficou aberto,
porém o domínio do meio de campo dos franceses foi decisivo. Em, com a pressão exercida, as falhas do time australiano se tornaram mais constantes ate que, novamente,
brilhou a estrela de Mbappé para fazer justiça ao melhor desempenho dos
franceses: 2x1. Aproveitou de primeira um lançamento na pequena área. Depois a França foi quem teve mais perto de fazer outro. Contra
o México a Argentina entrou imensamente pressionada. A derrota inesperada na
partida contra a Arábia Saudita obrigava o time a ir para cima e foi sem muita
criatividade. O jogo foi fraco, na etapa inicial, e o México só teve a melhor oportunidade na cobrança de falta com
Alexis Veja que o goleiro Emiliano
Martínez defendeu. Também só Lautaro Martínez conseguiu criar perigo com uma
cabeçada que saiu pela linha de fundo. No segundo tempo a Argentina, com
algumas modificações, tomou conta do meio de campo e encurralou o México. Messi
se movimentou mais e cobrou uma falta, por cima da meta. Era seu sinal de que
estava vivo. E o gênio apareceu, no ataque seguinte, Di María serviu o camisa
10 na entrada da área, e o craque finalizou como somente um craque faz: a bola
passando por um mar de pernas e indo se aninhar no cantinho, aos 18 minutos.
Com o alívio surgiu o apoio maciço da torcida da Argentina nas arquibancadas do
Lusail empurrando o time. E neste ritmo só uma vez o México teve chance de
fazer alguma coisa. Tudo indicava que a partida teria somente um gol até que,
aos 41 minutos, o volante Enzo Fernández recebeu um passe do lado esquerdo da área
depois de uma cobrança curta de
escanteio, driblou o marcador e chutou com perfeição no ângulo oposto. Ochoa se
esticou todo, mas não teve como evitar o golaço que recuperou o mundial para os
albicelestes. Depois tudo virou festa e o fantasma da desclassificação parece
ter sido afastado. É verdade que terão pela frente a Polônia, um osso duro de
roer, todavia, cheios de confiança, os argentinos passaram a depender de si
próprio e podem se classificar até com um empate dependendo dos resultados da
última rodada. O fato é que tanto Mbappé, pela França, como Lionel Messi, pela
Argentina, brilharam e mostraram porque são respeitados: sem eles, dificilmente,
suas equipes estariam na situação que se encontram. Decisivos.
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