O MASSACRE VERMELHO
A Espanha começou o
mundial, no Estádio Al Thumama, pela primeira rodada do Grupo E, passando sem nenhuma
dificuldade sobre Costa Rica. O time espanhol, para se ser exato, passeou em
campo. Depois de duas investidas perigosas já, aos 10 minutos, Dani Olmo,
depois de receber a bola com categoria encobriu a Keilor Navas, com um toque e
abriu o placar. A superioridade era muito grande e, no velho estilo espanhol do
tique-taque, os jogadores costarriquenhos assistiram a bola passar sem condições
de manter sequer a posse de bola por muito tempo. Nos trinta primeiros minutos
o placar apontava um 3x0 e, para piorar, os espanhóis, segundo apontavam as
estatísticas, detinham 85% do tempo de bola. Navas, um goleiro excepcional, de
35 anos nada conseguiu fazer, além de defender o que conseguiu- que não foi pouco-
todavia, convenhamos, Costa Rica tem um time extremamente fraco e, pelo que mostrou,
deve sair como entrou, apenas tentando não levar mais gols. O segundo tempo não
foi diferente do primeiro. Assim foram enfileirados os gols. Depois do primeiro
de Olmo, Asensio fez mais um, Ferran fez dois, Gavi, Soler e Morata completaram
a maior goleada da Espanha em todas as copas e a maior, até agora, deste mundial
para liderar o seu grupo. Não se tem o que dizer sobre o jogo, exceto que foi
um massacre. E que, sem dúvida, foi a partida ganha com maior facilidade entre
todas as já disputadas. Para fechar o quarto dia da Copa aconteceu o jogo entre
Bélgica e Canadá que foi, no mínimo, um jogo ímpar. Se considerado o
retrospecto seria de se esperar que a Bélgica, com um time de nomes muito melhores,
fosse ter o domínio da partida. Não foi o que se viu em campo, de vez que coube
ao Canadá ter sido um pouco melhor e mais efetivo. Poderia até mesmo ter saído
na frente porque, aos 10 minutos do primeiro tempo, depois de uma pressão do
ataque canadense a bola bateu na mão do defensor belga e foi marcado pênalti. Alphonso
Davies, jogador do Bayern de Munique, bateu e desperdiçou. É verdade que foi
mesmo defendido por Courtois, que foi eleito o melhor goleiro do mundo nesta
temporada, e, deveria ter sido o melhor em campo, mas estranhamente escolheram De
Bruyne. Até seria melhor se dessem o prêmio a Batshuayi, que, no fim do
primeiro tempo, marcou o único gol da partida. O certo é que o Canadá não
conseguiu nem de pênalti marcar. E ainda lamentou um lance polêmico em que, aos
12 minutos da primeira etapa, Hazard se enrolou e tocou para trás, e, um
jogador do Canadá, Buchanan recebeu na entrada da pequena área e foi derrubado.
A questão é que assinalaram impedimento, o que muitos analistas consideraram
uma decisão equivocas, mas o VAR também deixou passar. A Bélgica com o
resultado assumiu a liderança de seu grupo, porém não começou bem. O que pode não
ser nada quando, no fim, venceu que é o que importa.
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