E VIVA A FRANÇA! CAMPEÃ DO MUNDO NA RÚSSIA
Esta
Copa da Rússia foi uma copa defensiva, sem grande brilho e surpreendente. A
surpresa final veio, inclusive, do último jogo onde o peso da arbitragem se fez
sentir numa penalidade que, valha-me Deus, é impossível não lamentar. Embora
isto não tire os méritos da França, que ganhou com um futebol objetivo e muito
esforço, mas, que requer, no mínimo, uma revisão, por parte da FIFA, do que se
faz, em termos de arbitragem. É preciso ver também que poucas foram as grandes
jogadas e a maior parte dos gols decisivos saíram de bolas paradas, o que tira
muito da beleza do jogo. É terrível, para os croatas, em especial, perder a copa
com dois gols de bolas paradas ainda que, o primeiro, tenha surgido de uma
marcação primária que fizeram. Eles, no entanto, honraram a camisa que vestem.
O
domínio e a posse de bola foram, indiscutivelmente, da Croácia que procurava
uma forma de vazar a defesa francesa. E, até os 18 minutos, quando marcaram uma
falta controvertida em Griezmann, nem uma só bola tinha ido até o gol de Subasic.
A cobrança de Griezmann, porém, foi lá nas redes, com um toque contra de cabeça
de Mandzukic. Um castigo terrível que não desanimou a Croácia. Partiram para
cima e, aos 28 minutos, Perisic dominou bola, na entrada da área, puxou para a
perna esquerda e disparou para vencer Lloris e empatar. O jogo continuou no
mesmo diapasão até que, um contra-ataque francês, que aconteceu, aos 33 minutos,
resultou num escanteio. Na cobrança Matuidi cabeceou e a bola desviou na mão de
Perisic antes de sair pela linha de fundo. Em dúvida, o juiz Pitana acionou o
VAR e conferiu o lance diversas vezes antes de decretar: pênalti para a França.
Griezmann bateu como sempre: sem a menor piedade jogou a bola de um lado e, de
outro lado, o goleiro. Os croatas tentaram em vão até o fim do primeiro tempo
ter uma oportunidade efetiva de empatar sem sucesso.
Na
segunda etapa, a Croácia veio novamente atrás do empate e, logo no início, aos
2 minutos, Rakitic enfiou para Rebic chegar chutando e Lloris fez uma bela
defesa mandando para escanteio. Aos 6 minutos, em passe espetacular de Pogba
para Mbappé, em contra-ataque, invadiu a área e tentou rasteiro, mas, Subasic
fez grande defesa. No entanto, por mais que atacasse faltou aos croatas a
eficiência que Pogba teve, ao aproveitar um rebote de seu próprio chute, pegando Subasic no contrapé: 3 a 1. A fatura estava, quase, liquidada. Nem assim a
Croácia desistia. Mas, cinco minutos depois, Mbappé, da
intermediária, chutou fraco, no canto, Subasic, encoberto pela própria defesa,
nem pulou na bola. Só viu quando morria no fundo do barbante. Uma água fria em
qualquer reação. Nem mesmo assim a Croácia deixou de procurar o jogo. E foi
premiada com um erro, aos 24 minutos, do goleiro Lloris, que foi querer sair
jogando com os pés e chutou a bola em cima de Mandzukic, que, de canela, mandou
para as redes. Foi um alento de morto. Depois de três prorrogações seguidas nos
mata-matas, faltavam pernas para superar o vigor físico da jovem seleção
francesa. A França se sagrou campeã mundial pela segunda vez com o apito final.
E a Croácia faz sua melhor copa. E, segundo dizem, jogou melhor que a França.
Pode ser que sim, mas, para mim, gol não é detalhe. Joga melhor quem faz mais
gols. Portanto, viva a França!
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