JOGO TRUNCADO COM EMOÇÃO ATÉ O FIM
O
time da Croácia é muito, mais muito superior ao russo. Por isto mesmo, sempre
teve o comando da partida. Mas, como em outros jogos deste mundial, a
superioridade não se traduzia em gols e, mesmo tendo a quase totalidade da
iniciativa durante a maior parte do jogo, foi a Rússia quem abriu o placar numa
tabela de Cheryshev com Dzyuba, que acertou um chute perfeito no ângulo de
Subasic, aos 31 minutos. Os croatas
custaram a reagir. Foram para cima e oito minutos depois, Mandzukic escapou
pela esquerda e cruzou, com perfeição, para Kramaric empatar. No primeiro tempo
não aconteceu mais grande coisa.
No
segundo tempo repetiu-se o enredo do primeiro: os croatas, no toque de bola,
procurando uma forma de abrir a defesa russa e os russos esperando a
oportunidade de um contra-ataque. Não tiveram sucesso nenhuma das duas
estratégias, apesar de Perisic ter pego uma sobra de bola dentro da área e
chutado no canto direito de Akinfeev, que batido, viu a bola se chocar contra a
trave. E, no fim, ninguém queria mais se arriscar muito, de forma que o jogo terminaria o tempo normal empatado. A
diferença visível é que o time de Luka Modric teve 64% da posse de bola e tomou
sempre a iniciativa. Pelo menos,
psicologicamente, os croatas estavam mais desgastados. Inclusive, fisicamente, com o goleiro Subasic, o lateral
Vrsaljko e o atacante Mandzukic mal se sustentando de pé. Mesmo assim, foi a
Croácia ainda quem tomou a iniciativa e, num mundial onde antes ninguém fez um
gol na prorrogação, quando zagueiro Vida completou um cruzamento de escanteio
de cabeça e a bola passou entre os zagueiros adversários o jogo deu a impressão
de estar definido. Porém, empurrado por sua torcida os russos não desistiam e,
quase no final do segundo tempo da prorrogação, o brasileiro naturalizado russo
Mário Fernandes teve seu grande momento de herói quando também marcou de cabeça,
levando a partida para os pênaltis. O primeiro pênalti batido pelos russos, por
Smilov, parou na mão do goleiro. Depois, para aumentar a emoção, Kovacic perdeu
o pênalti defendido por Akinfeev. Tudo igual de novo, então, Mário Fernandes
chutou para fora. Daí em diante ninguém errou mais. E, coube a Modric fazer o
seguinte, quase espirita, pois, o goleiro chegou a pegar e a bola bateu num poste
e no outro e entrou. No fim Rakitic, como já havia feito antes contra a
Dinamarca, definiu. A Rússia caiu de pé. E a Croácia vai enfrentar a Inglaterra
na semi-final.
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