BRASIL VENCEU E CONVENCEU
Os
mexicanos começaram o jogo com um volante a mais, o veterano Rafa Márquez,
tentando sufocar o Brasil no seu campo de defesa. E, de fato, com esta marcação
adiantada andaram assustando o Brasil e obrigando sua defesa a rifar algumas
bolas e criou algum perigo e, Lozano, criando problemas, teve que ser parado
faltosamente por Filipe Luís, que levou o amarelo. Embora a defesa sólida não
permitisse que Alisson precisasse fazer nenhuma grande defesa. O jogo depois
dos vinte minutos ficou equilibrado, mas, no fim da primeira etapa, o México
teve 49,3% de posse de bola, o que reflete o equilíbrio das ações em Samara.
No
segundo tempo, Tite mudou a forma de jogar do Brasil, que começou melhor
jogando num 4-4-2, e, logo, aos cinco minutos, a estrela de Neymar brilhou ao
conduzir a bola da lateral para o centro da área, arrastando a defesa e dar um
passe de calcanhar para Willian, enfim, passar rápido pelo defensor restante e
dar um chute cruzado que Gabriel Jesus não alcançou, porém, o próprio Neymar
fez o gol, de carrinho. A vantagem obtida, no começo do segundo tempo,
proporcionou um maior conforto ao Brasil, e muito mais espaço, com a
necessidade do México procurar o gol. E as oportunidades surgiram com Neymar, Philippe Coutinho, Willian e Paulinho
que chutaram, bem ou mal, a gol esbarrando em um Ochoa novamente inspirado. O
jogo ficou equilibrado, com mais chances para o Brasil, até que Tite trocou
Paulinho por Fernandinho e colocou, aos 40 minutos, Firmino no lugar de
Coutinho. E os dois participaram do segundo gol. Fernandinho roubou a bola no
meio e lançou Neymar que correu com a bola até a lateral da área e desviou a
bola de Ochoa deixando Firmino livre para fazer o segundo gol e fazer a festa da torcida verde e amarela.
Neymar foi o melhor do jogo e fez sua melhor atuação, ainda que, ao levar um
pisão, tenha feito um carnaval desnecessário. Foi sua melhor atuação na Copa,
mas, deixando a impressão de que pode fazer muito mais. No fim o Brasil teve
apenas 46% de posse de bola, contra 56% do México, contudo, foram 21 chutes
brasileiros, dos quais dez em gol, contra 13 dos mexicanos, com apenas uma em
direção ao gol. O Brasil teve 27 desarmes, na bola, cometendo apenas 6 faltas.
Os mexicanos, 17. O Brasil foi consistente. Osório pode falar o que quiser,
mas, perdeu para a superioridade do adversário. O Brasil só em alguns momentos jogou um futebol bonito, porém, não se pode negar que foi eficiente.
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