OS FAVORITOS ENCALACRADOS
Foi
um jogo tecnicamente ruim, mas, emocionante. Era de se esperar que, pelo
desnível técnico, Portugal ganhasse do Irã sem muitos problemas, embora a
Espanha tivesse feito apenas um golzinho para vencer, mas, a Espanha não tem
Cristiano Ronaldo. Portugal, no entanto, não conseguia fazer uma boa partida e
o seu maior nome também não estava muito inspirado. Tentar até tentavam, porém,
nada funcionava até que, no fim do primeiro tempo, quando já não se esperava
muita coisa, Quaresma fez um golaço dando maior tranquilidade à equipe
portuguesa. Logo no começo do segundo tempo, com o auxílio do VAR, foi marcado
um pênalti muito discutível em Cristiano Ronaldo, cobrou, mas, o goleiro
Beiranvand pegou. Assim mesmo a partida
parecia controlada até que o árbitro Enrique Caceres marcou, com a ajuda do
árbitro de vídeo, pênalti em bola na mão de Cédric. O atacante iraniano
Ansarifard cobrou muito bem e empatou o jogo.
A
partida virou um drama que se desenrolava, ao mesmo tempo que outro, pois,
Marrocos também aprontava para cima da Espanha e esteve por duas vezes na frente
até o final do jogo quando, depois de um grande sufoco, Aspas concluindo, de
letra, um cruzamento de Carvajal, empatando aos 47 minutos. O auxiliar marcou o
impedimento no lance, mas, após consulta com o VAR, o árbitro de vídeo validou
o empate. No jogo de Portugal, nos minutos de acréscimos, Mehdi Taremi ainda
teve mais uma enorme oportunidade de marcar só na frente de Rui Patrício, mas,
botou a bola para fora. Por um triz Portugal não vai embora. De qualquer jeito,
Espanha e Portugal tiveram jogos em que, apesar de tidos como muito superiores,
por um fio não perderam seus jogos. Em outras palavras, confirma-se a tese de
que não existem mais times fáceis na Copa. Estão todos muito parecidos e a
diferença pode ser dada por um jogador que chute melhor ( ou não perca pênalti, se isto é possível).
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