Thursday, June 28, 2018

O BRASIL SÓ DEU PARA O GASTO


O Brasil entrou em campo com obrigação de vencer e, logo, mostrou disposição para isto controlando as ações, mas, o lateral Marcelo, machucado, teve que sair no início do jogo, sendo substituído por Filipe Luís, que teve uma atuação segura. O Brasil comandava as ações, mas, não acertava o último passe nem conseguia chutar bem no gol. No entanto, dava a impressão de que seria só uma questão de tempo. E foi, aos 35 minutos. Paulinho, em sua jogada característica, infiltrando-se pelo meio, aproveitou uma enfiada de bola de Philippe Coutinho, e só encobriu o goleiro Stojkovic, para abrir o placar. Os dez minutos seguintes foram sem muitas emoções. 
No segundo tempo, o Brasil não conseguiu voltar com a mesma disposição e a Sérvia dominou, por algum tempo, o meio-campo criando situações complicadas que poderiam ter modificado a partida. Numa delas Thiago Silva, salvou um chute com Alisson batido e evitou o gol de Mitrovic. O sofrimento brasileiro só acabou quando, aos 22 minutos, Neymar cobrou escanteio no primeiro pau para Thiago Silva subir mais que a zaga sérvia e fazer 2 a 0. O jogo, daí para a frente, foi administrado dentro do possível pelo conjunto da seleção brasileira. Teve sustos, mas, os atacantes sérvios facilitaram a tarefa com sua má pontaria. O jogo, no todo, foi razoável. E o Brasil foi a versão mínima de Tite: um time que jogou só para fazer o resultado. Classificou-se em primeiro lugar do grupo, inclusive com uma folga extra derivada do inesperado empate de 2x2 entre Suiça e Costa Rica. O nome do jogo foi mesmo Thiago Silva. Escolheram Philippe Coutinho, entretanto, escolheram errado. 

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