INGLATERRA ATROPELA EM UM DIA DE POUCO FUTEBOL
Este segundo dia de Copa
do Mundo começou com um jogo em que somente havia uma equipe em campo. A
Inglaterra começou mostrando que estava disposta a ganhar o jogo e manteve todo
tempo a posse de bola. Não conseguia nada porque o time iraniano se defendia
bem, mas não há como aguentar uma pressão continua. Isto ficou visível a partir
dos 20 minutos, quando os ataques ingleses se tornaram mais incisivos. E veio o
primeiro gol aos 34, numa jogada de canto, a bola foi centrada para Bellingham,
que cabeceou certeiro para abrir o placar. O Irã, de certa forma, até tentou
reagir. Como o desnível era grande ao sair para o ataque se desorganizou. E o
castigo veio, aos 42, quando, numa cobrança de escanteio, Maguire ajeitou
para Saka chutar no ângulo e ampliar a contagem. E aos 45 Sterling fechou a
tampa do caixão e o placar do primeiro tempo. No segundo tempo, em ritmo de
treino, Saka fez outro e o Irã, para mostrar que estava vivo, descontou com
Taremi. Em vão. Rashford e Grealish completaram atropelando, de vez, o time adversário. Nos minutos finais de pênalti Taremi,
de novo, diminuiu. Foi a maior goleada da Inglaterra numa copa. No outro jogo,
entre Senegal e Holanda, o que se viu foi um jogo equilibrado na falta de
criação e de criatividade. O jogo foi um sofrimento para o técnico Louis van
Gaal, que mexeu bem os pauzinhos, e para o telespectador que não teve muito o
que ver. Senegal chegou mesmo a gostar do jogo, porém, sem acertar os chutes,
acabou castigado pela maior qualidade do adversário depois de um cruzamento de
De Jong, em que Gakpo se antecipou ao goleiro Mendy e, de cabeça, fez o gol do
time laranja. Um era suficiente, mas, no último lance do jogo, fruto de uma
jogada individual de Depay, a bola sobrou para Klaassen aumentar o placar. País
de Gales e Estados Unidos fizeram o jogo mais previsível de terminar empatado.
Porém foi mais emocionante do que se esperava. Gales sempre foi um time fechado
e os EUA um time mais arrumado, com mais toque de bola e, normalmente, sempre busca
o gol ainda que, às vezes, sem sucesso. Havia no ar um prognóstico não
explícito de 0x0. Não foi. No primeiro tempo os EUA partiram para cima e
conseguiram seu gol com Weah. No segundo tempo o País de Gales foi quem tentou
e conseguiu num pênalti, sofrido e cobrado por Bale. Não foi um grande jogo,
mas teve alguma emoção. Até aqui, talvez, o mais disputado.
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