UM DIA DA FRANÇA E DE OCHOA
Depois da grande surpresa
do dia, com a Arabia Saudita surpreendendo a Argentina, em seguida tivemos o
primeiro 0x0. E a surpresa foi que aconteceu logo com a Dinamarca, que estava
com um retrospecto muito bom, mas também, é preciso ver, de poucos gols nos
dois sentidos: é difícil de fazer e de levar. Méritos também teve o time da
Tunísia que poderia ter arrancado o placar mínimo, com um pouco de sorte. Foi
uma equipe que jogou com intensidade, marcação correta e determinação. Talvez a
Dinamarca não tenha estado num bom dia ou viva de inspirações de alguns jogadores
que não foram bem. De qualquer jeito foi um jogo equilibrado. Assim também como
o outro placar mudo de México e Polônia, que fizeram um jogo travado. O México
teve muito mais tempo de bola, porém sem efetividade. Até chutou mais também sem
levar perigo. A emoção ficou apenas por conta de Lewandowski que sofreu um pênalti
e que o goleiro mexicano Ochoa segurou para delírio dos mexicanos, que fizeram
a festa. O goleiro mexicano começa sua quinta copa salvando a pátria e levando
a torcida ao delírio. Aliás, o jogo foi
mais animado nas arquibancadas do que no campo. O dia ficou marcado mesmo pelo
desempenho eficiente do futebol francês. Um time que tem Mbappé, Giroud,
Griezmann e Rabiot, mesmo sem Benzema, não pode deixar de ser considerado um
dos favoritos. Nem mesmo tendo sofrido um gol no primeiro ataque australiano,
quando Leckie pegou a bola, na direita, passou por Lucas Hernández e cruzou
para Goodwin, sozinho, abrir o placar na
segunda trave com um forte chute, a equipe se abateu. Com força e empenho tomou
conta da partida e depois de buscar, aos 26, Theo Hernández fez um lançamento na
área, e Rabiot, de cabeça, empatou. Um
pouco depois o mesmo Rabiot participou roubou a bola no ataque, tabelou com
Mbappé e deu, com açúcar, para Giroud que estava no lugar preciso, onde os bons
artilheiros costumam estar e só bateu com precisão para virar o jogo. Só deu
França daí em diante e teve inúmeras oportunidades de ampliar tanto com Giroud,
Dembélé, Griezmann e Mbappé. A Austrália só teve um ataque nos acréscimos, numa
cabeçada de Irvine na trave direita de Lloris, que somente podia, como fez,
olhar. Mas, ainda que tivesse dado certo, a superioridade francesa foi
flagrante e se mostrou no segundo tempo com Mbappé, aos 22, de cabeça aproveitando o cruzamento de Dembélé,
e Giroud, aos 25, depois de Mbappé cruzar
da esquerda. A França mostrou sua força de forma esmagadora: teve 63% de posse
de bola e deu 23 chutes a gol, com sete deles na meta, contra apenas 4 da Austrália.
Venceu com facilidade. Podia ter feito mais, porém ficou de bom tamanho.
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