O FUTEBOL EXATO
O GOL EXATO, NA HORA EXATA, PARA O FUTEBOL EXATO.
Talvez tenha sido o jogo, até agora, de melhor qualidade técnica da Copa. Dos que assisti foi. Brasil e Croácia fizeram um jogo bonito, emocionante, sem muitas faltas desnecessárias, com a beleza e o charme do bom futebol moderno que é- em boa medida- uma partida de xadrez. E o Brasil jogou o futebol “just-in-time”, na medida exata, até o gol saiu na hora certa. Evidentemente que nós, brasileiros e entusiasmados torcedores, sofremos demais, porém sofrimento mesmo deve ter sido dos croatas. Afinal dominaram grande parte da partida, fizeram uma partida contra um adversário considerado favorito, tomaram conta do meio de campo, impuseram seu ritmo e perderam no detalhe: o gol. Poderiam ter saído ao menos com o empate que, talvez, fosse um resultado mais justo não fosse o fato de que, em futebol, o que faz a verdadeira justiça é o gol. E o gol foi nosso. Um só e certeiro, indefensável gol de Kaká. O pecado deles, o único, foi ter dado espaço. O pequeno e necessário espaço para que vislumbrasse o canto esquerdo da meta e chutasse com a perfeição adequada, correta, fatal. Aquele gol. Só aquele gol foi a diferença entre Brasil e Croácia. Diz Parreira que o time só jogou 70%. Hum!Hum! Não creio. Creio sim que pesa muito o fato de que com Adriano e Ronaldo, que combateram muito pouco no meio de campo, os croatas impuseram seu ritmo. No futebol moderno equipe nenhuma pode se dar ao luxo de ter dois jogadores parados. E Adriano, no fim até procurou se esforçar mais, porém Ronaldo ainda não está no ritmo. Só deu um chute, o suficiente para provar que deve começar os jogos, mas insuficiente para mostrar que deve permanecer sempre. É visível que também, poucas vezes, recebeu a bola redonda. Embora receber a bola redonda com uma marcação dura e pesada como a dos croatas sem que o time estivesse criando muito se tornou quase impossível. Não se pode dizer que tenha sido uma estréia ruim. Nem que tenha sido muito boa. Foi uma estréia como o futebol na medida exata, com o placar exato. Se o nível da Copa fosse outro talvez o futebol apresentado não fosse suficiente para ser campeão. Considerando que a Croácia é uma das melhores e das mais difíceis equipes de serem batidas nesta Copa não há como não dizer que foi muito bom. Ou, como disse Felipão, o importante é vencer. Méritos também para a defesa. Fez tudo também na medida certa. Até a leiteria, que é fundamental, teve. Dida fez duas grandes defesas e, outras que não poderia defender, os croatas acertaram em cima dele. Não há o que dizer além de tudo foi na medida certa. Menos o sofrimento- é claro- que foi demais.
Talvez tenha sido o jogo, até agora, de melhor qualidade técnica da Copa. Dos que assisti foi. Brasil e Croácia fizeram um jogo bonito, emocionante, sem muitas faltas desnecessárias, com a beleza e o charme do bom futebol moderno que é- em boa medida- uma partida de xadrez. E o Brasil jogou o futebol “just-in-time”, na medida exata, até o gol saiu na hora certa. Evidentemente que nós, brasileiros e entusiasmados torcedores, sofremos demais, porém sofrimento mesmo deve ter sido dos croatas. Afinal dominaram grande parte da partida, fizeram uma partida contra um adversário considerado favorito, tomaram conta do meio de campo, impuseram seu ritmo e perderam no detalhe: o gol. Poderiam ter saído ao menos com o empate que, talvez, fosse um resultado mais justo não fosse o fato de que, em futebol, o que faz a verdadeira justiça é o gol. E o gol foi nosso. Um só e certeiro, indefensável gol de Kaká. O pecado deles, o único, foi ter dado espaço. O pequeno e necessário espaço para que vislumbrasse o canto esquerdo da meta e chutasse com a perfeição adequada, correta, fatal. Aquele gol. Só aquele gol foi a diferença entre Brasil e Croácia. Diz Parreira que o time só jogou 70%. Hum!Hum! Não creio. Creio sim que pesa muito o fato de que com Adriano e Ronaldo, que combateram muito pouco no meio de campo, os croatas impuseram seu ritmo. No futebol moderno equipe nenhuma pode se dar ao luxo de ter dois jogadores parados. E Adriano, no fim até procurou se esforçar mais, porém Ronaldo ainda não está no ritmo. Só deu um chute, o suficiente para provar que deve começar os jogos, mas insuficiente para mostrar que deve permanecer sempre. É visível que também, poucas vezes, recebeu a bola redonda. Embora receber a bola redonda com uma marcação dura e pesada como a dos croatas sem que o time estivesse criando muito se tornou quase impossível. Não se pode dizer que tenha sido uma estréia ruim. Nem que tenha sido muito boa. Foi uma estréia como o futebol na medida exata, com o placar exato. Se o nível da Copa fosse outro talvez o futebol apresentado não fosse suficiente para ser campeão. Considerando que a Croácia é uma das melhores e das mais difíceis equipes de serem batidas nesta Copa não há como não dizer que foi muito bom. Ou, como disse Felipão, o importante é vencer. Méritos também para a defesa. Fez tudo também na medida certa. Até a leiteria, que é fundamental, teve. Dida fez duas grandes defesas e, outras que não poderia defender, os croatas acertaram em cima dele. Não há o que dizer além de tudo foi na medida certa. Menos o sofrimento- é claro- que foi demais.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home