Colômbia e Grécia compõem oitavas de times antes improváveis
Assisti Colômbia e
Japão aos pedaços. E, pelo que já havia
assistido do Japão pensei que seria um adversário difícil até o primeiro gol.
Errei. Não foi. O time japonês é até arrumadinho, porém, não conclui com o
mínimo de precisão e foi uma presa fácil mesmo o primeiro gol colombiano só
saindo aos 16 minutos, em pênalti cobrado por Cuadrado, e empatando, já nos
acréscimos da etapa inicial, com cabeçada de Okazaki após cruzamento de Honda. Mesmo
tendo procurado o gol e, em muitos momentos, jogando melhor, a verdade é que as
conclusões japonesas são péssimas e a faltou sempre a eles aquele desejo de
ganhar, enquanto sobrava uma certa inocência no posicionamento em campo. Daí,
como era de se esperar, a melhor qualidade colombiana foi se impondo em campo e
o segundo gol da Colômbia veio aos 10 da etapa final, com um chute de Martínez.
Que depois repetiu a dose marcando o terceiro, aos 37 minutos, depois de
receber um passe perfeito de Rodríguez. Se a pá de cal já havia sido posta, o quarto, uma pintura de James, aos 45 minutos, com direito a ginga e a muita
comemoração foi somente para completar o passeio. Se considerarmos o
comportamento e o resultado do Japão nesta Copa diríamos que, invés de
progredir o futebol japonês regrediu. Até Honda, um jogador de indiscutível
talento, esteve longe de repetir suas boas atuações. Uma pena, de vez que se
esperava mais do Japão.
E a provável tragédia
grega, de vez que Costa do Marfim só precisava segurar o empate para escapar da
primeira fase de uma Copa do Mundo pela primeira vez, se transformou na festa
grega. Um gol de pênalti, no último minuto da partida, tirou a Grécia da
eliminação. Derrotando a Costa do Marfim por 2 a 1, em Fortaleza, se
classificou no segundo lugar na chave para enfrentar a Costa Rica nas oitavas
de final. Com os resultados da terça-feira, mais um clássico sul-americano
ocorrerá nas oitavas de final. Primeira colocada no grupo C, a Colômbia será oponente
do Uruguai, que ficou na segunda posição do grupo D. Serão duas oitavas que vão
reunir, até certo ponto, os times mais surpreendentes da Copa. Costa Rica por
ter ficado em primeiro, no chamado “Grupo da Morte”, a Grécia, que se classificou
de forma improvável, a Colômbia, que foi uma das poucas seleções que chegou a 100%
de aproveitamento, bem como o Uruguai, que ressurgiu das cinzas derrotando Inglaterra
e Itália de forma quase heroica. É uma Copa que, sem dúvida, será ainda palco
de muitas surpresas.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home