MARTÍNEZ E MESSI LEVAM ARGENTINA PARA A SEMI-FINAL
Embora não se possa dizer
que não houve emoção o jogo entre Holanda e Argentina foi apenas regular. Teve
um primeiro tempo morno, quase sem criatividade, com bolas esparsas de perigos
e os dois times brigando pelas bolas, principalmente no meu de campo. Até
quiseram fazer marcações altas, de uma forma muito pouco eficaz. O jogo foi
mesmo embolado e só quando foi se aproximando do intervalo começaram aos poucos,
as aparecendo oportunidades. Mas, Messi, que puxava o jogo para si, não estava
acertando, embora fosse quem mais se movimentava e tivesse chutado sem a
capacidade habitual de acertar. Messi, porém faz diferença mesmo sem jogar o
que sabe. E foi de um passe milimétrico dele que, aos 34 minutos, Molina
aproveitou e com categoria, na saída do goleiro, deu apenas um leve toque para
abrir o placar. No restante do tempo a Holanda não encontrou um meio de
incomodar a meta de Martínez. Na volta do segundo tempo o jogo voltou a ficar
igual com ambas as equipes procurando criar oportunidades. De efetivo uma cobrança
de falta de Messi, que passou raspando a trave. Numa jogada, aos 25 minutos, de
Acuña, Dumfries, infantilmente, o derrubou na área. Pênalti. Messi cobrou e
converteu: 2x0. Neste momento a partida parecia liquidada. Futebol, no entanto,
é uma caixinha de surpresas. Como se diz, normalmente, nas melhores peladas, só
termina quando acaba. E o jogo continuou disputado e modorrento até que faltando
sete minutos para o seu fim, depois de um cruzamento da direita para a área,
Weghorst, bem colocado, numa ilha que a defesa argentina criou, de cabeça
diminuiu e a Holanda voltou para o jogo. O acirramento levou a que Paredes,
quase no fim do segundo tempo, chutasse a bola no banco dos reservas holandeses,
que partiram para cima dele criando a maior confusão. O árbitro, sabiamente,
não expulsou ninguém e somente deu um cartão amarelo para o meia argentino.
Quando tudo estava para ser concluído, no último minuto, numa jogada ensaiada,
em uma falta frontal, os holandeses mostraram sua malícia passando a bola na
área para Weghorst empatar e levar a
partida para prorrogação. E nela, sem dúvida, a Argentina esteve melhor e quase
conseguiu, em duas oportunidades, vencer o goleiro da Holanda com Lautaro
Martínez, que desperdiçou, se assim que se pode dizer, porque as bolas pararam
Van Dijk e Noppert. E, por ironia, no
último lance, Enzo Fernández foi acionado deu um chutaço que carimbou a trave.
Messi, que bateu o primeiro pênalti pela
Argentina o fez com frieza, pela segunda vez, provando que é um jogador que, em
qualquer ocasião faz diferença, e, para
a festa da empolgada torcida albiceleste, Emiliano Martínez defendeu as duas
primeiras da Holanda, de Virgil van DIjk e Steven Berghuis. A Argentina
converteu suas três primeiras e bastava Enzo Fernández fazer para acabar com o
jogo. Não conseguiu ao chutar ao lado do gol. A quarta cobrança foi de Lautaro
Martínez, que, implacável, balançou as redes para dar a classificação aos
sul-americanos. A Argentina venceu sem brilho, mas com méritos inegáveis.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home