Uma derrota festiva
Quase que o jogo não se
realiza por causa da chuva na capital pernambucana, mas, o sistema de drenagem
mostrou que se podia jogar bola funcionando muito bem. No campo, os Estados
Unidos fechou a porta tentando garantir a classificação, de vez que jogava pelo
empate e o seu bloqueio foi muito eficiente até porque, embora se esforçando a
Alemanha não esteve num dia dos mais inspirados. A sua melhor oportunidade veio
apenas
aos 34 minutos, quando Mesut Özil arriscou um chute rasteiro e Howard fez uma
boa defesa. O americano Graham Zusi quase surpreendeu Manuel Neuer com um chute
de longe, mas, a primeira metade terminou com mais disputa de bolas divididas
fortes do lances perigosos ou boas jogadas.
Na segunda
etapa, colocaram Klose no lugar do atrapalhado Podolski. Bem que o atacante estava
disposto a alcançar seu 16º gol em Mundiais e ultrapassar Ronaldo como o maior
artilheiro de todas as Copas, mas, não teve muita oportunidade. O gol único da
partida, aos nove minutos, foi mesmo de Thomas Müller que pegou uma sobra na área de
primeira e, primorosamente, acertou um chute no canto de Howard de forma
indefensável. E fez o seu quarto gol de Müller nesta edição colocando-se como
artilheiro da Copa, até agora, ao lado de Messi e Neymar. Aos 24 anos, já fez
nove gols em Mundiais. Os norte-americanos avisados do resultado entre Gana e
Portugal, não aceleraram o ritmo para buscar o empate e a Alemanha seguiu
controlando o jogo tentando fazer outro dentro do ritmo lento do toque de bola.
Ainda assustou com um chute de Howedes com a bola passando à direita de Howard.
Os Estados Unidos tiveram duas boas chances de empate no último minuto. As duas
desperdiçadas por seu principal jogador, Clint Dempsey. No fim, prevaleceu
mesmo o 1x0 e, mesmo derrotados, os americanos fizeram uma festa na Arena
Pernambuco comemorando a classificação com a vitória de Portugal 2x1 sobre Gana. Ambos vão em frente e esperar os adversários da próxima fase.
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