A Itália tem, no futebol, o destino da grandeza. Ninguém, normalmente, afirma que um time da Itália é grande quando começam as competições. Sua força sempre se mostra quando a competição afunila. E não é diferente nesta Copa. A Itália classificou-se jogando bem, porém sem grande brilho. Nas oitavas de finais quase naufragou contra a Austrália, no entanto chega as semi-finais sobrando em cima da Ucrânia. Podem dizer que a Ucrânia, de fato, não fez uma grande Copa. Não podem, todavia tirar o mérito de uma equipe que domina e supera a outra dentro do seu estilo e, igual à Itália, sufoca o adversário pela marcação cerrada, implacável que faz. Falar do jogo o quê? Que logo no começo com um chute, aos 4min, de Camoranesi que avançou pelo meio e bateu forte da meia-lua, assustando o goleiro Oleksandr Shovkovskiy já dizia quem mandava na partida? Que, dois minutos mais, num chute de fora da área de Gianluca Zambrotta, o placar estava aberto? Ou que os italianos dominaram as ações sem permitir que seu goleiro tivesse o que fazer? Que, no segundo tempo, os ucranianos quase foram lá, por três vezes, e não fizeram de tal forma que foram castigados no primeir
o escanteio que a Itália cobrou? È verdade: Totti cobrou curto e cruzou na seqüência para a área. Impedido, Cannavaro não conseguiu concluir, mas Toni se abaixou e, de cabeça, empurrou para as redes. Logo depois, novamente, a Ucrânia não fez ao acertar o travessão de Buffon em cabeçada de Gusin. A resposta italiana veio fatal: aos 24min, Zambrotta, em grande jogada, deixou Toni sem goleiro para marcar novamente. Dizer que a Ucrânia foi soberba na derrota é inútil. A Itália, a poderosa Itália, está de novo entre os finalistas da Copa é o que se impõe dizer. E os 3x0 sobre a Ucrânia não são frutos do acaso nem da falta de méritos. É uma demonstração de força. São os italianos afirmando que não importa o que digam deles e de seu futebol, porém a camisa azul, a eficiência e a capacidade italiana são maiores quando, como agora, os caminhos são mais difíceis. E nesta hora, em partidas e decisões difíceis, é bom pensar que a Itália não escreveu sua glória por fazer publicidade, mas porque no campo, na hora da verdade, seu futebol tem sido eficiente e sua força aparece quando menos se espera. Por tal razão a Alemanha que se cuide. Com a Itália não dá para brincar. Eles são os verdadeiros profissionais da surpresa. Quando menos se espera levantam a taça. Portanto o aviso não é sem razão: cuidado a Itália vem aí.
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