Embora sejam times completamente diferentes Inglaterra e Suécia fizeram jogos parecidos em tentar o gol contra adversários
que só se defendiam. A Inglaterra demonstrou ser um time mais desarrumado que depende, essencialmente, de Beckham, pois as armações de jogadas são muito ruins. Principalmente no primeiro tempo a única, repetida, e ruim, jogada foi o chuveirinho para aproveitar o horrível grandalhão Crouch, que ficou em campo (quando deveria ter saído) e fez o primeiro gol (fazendo falta, é verdade, porém nem o juiz nem ninguém na hora viu). Convenhamos que gastar 83 minutos para fazer um gol em Trinidad Tobago é quase um atestado de falta de ataque. E olha que tentaram todas as mágicas até a volta de Rooney que entrou, mas ninguém viu jogar. O outro gol, aos 45 minutos, saiu dos pés de Steven Gerrard que driblou um, ajeitou a bola e, de fora da área, acertou na gaveta. Foi ótimo para a festa dos torcedores ingleses que até cantaram em louvor da Rainha. Os dois gols saíram chorados, cuspidos, escarrados quase no final e atestam, de fato, a falta de agressividade dos ataques deste grupo. É verdade que, no jogo contra o Paraguai, a Suécia foi agressiva o tempo todo (como a Inglaterra foi, hoje, contra Trinidad), mas também por falta de acerto nos chutes finais ou grandes defesas do goleiro Bobadilla nada aconteceu. O gol, no final, uma troca de bolas de cabeça com a finalização de Ljunberg, deslocando com categoria o goleiro, também extremamente chorado fez justiça, é certo, porém deixa a impressão que fazer gol não é o forte da equipe sueca. Ainda mais quando não dá para esquecer que passaram noventa minutos jogando contra Trinidad Tobago sem conseguir fazer um golzinho sequer. O Paraguai ainda faz mais um jogo. No entanto somente pode atrapalhar. Não lembra o time que já teve um ataque das eliminatórias e até Acuña e Valdez, jogadores de muita habilidade, sumiram do jogo. Mostrou-se apenas uma equipe defensiva, mas nem tendo um goleiro inspirado nem um beque da qualidade de Gamarra dá para agüentar noventa minutos somente se defendendo sem levar um gol. Sempre numa hora, quando a pressão é grande, a lei de Murphy funciona. E não foi diferente. A Suécia carimbou sem brilho, embora com méritos, a passagem de volta do Paraguai. Nos dois jogos o nome do craque é mesmo Beckham. Organizou, lutou, armou e deu um passe, para o primeiro gol, que foi puro mamão com açucar. Não é só bonitinho-como as mulheres dizem-é o bicho.
0 Comments:
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home