Uma virada espetacular
Bem que o México deu
trabalho, mas, a melhor qualidade e a criatividade do time holandês acabou por
superar um obstáculo difícil no seu caminho. No início da partida, o México
apareceu melhor pressionando, com relativo sucesso, a saída de bola da Holanda
e diminuindo os espaços para a equipe europeia. O jogo era equilibrado, porém,
os chutes ao gol foram muito mais dos mexicanos ainda que sem uma boa
efetividade. Só aos 15 minutos a Holanda deu sinal de vida com Robbens. Mas, o
lance mais perigoso somente seria, numa triangulação de Peralta e Herrera que
foi concluída com uma finalização muito
perto da trave direita de Cillessen. Seria o goleiro holandês obrigado a
novamente espalmar, depois, um chute de longa distância de Salcido. Só quase no
fim do primeiro tempo é que uma falha da defesa mexicana deu a melhor oportunidade da Holanda já nos acréscimos
quando Van Persie tocou para Robben dentro da área e este caiu num pênalti não
marcado de Rafa Márquez.
No segundo tempo, com a
entrada de Reyes, em lugar de Moreno, o México levou só três minutos para fazer
um gol. Giovani dos Santos recebeu a bola na entrada da grande área, matou no
peito e soltou uma bomba, no lado oposto do goleiro, que ainda voou sem impedir
que a bola entrasse no seu canto esquerdo. México 1 x 0. O técnico Van Gaal não
teve outro jeito senão fazer seu time avançar para buscar o empate. E,
modificando o esquema tático, tirou Verhaegh para a entrada do ofensivo Depay.
E foi para cima com toda força, mas, o México estava compacto na defesa e, se
fechou ainda mais tirando Giovani dos Santos para colocar o meia Aquino. Quando tudo falhava, como aconteceu numa
cobrança de escanteio aos 13 minutos, Ochoa foi milagroso rebatendo uma bola da
pequena área num chute de De Vrij. Apesar do sufoco e de Robben e Sneijder
tentarem com empenho não aparecia uma bola capaz de furar o bloqueio mexicano.
Quase na hora da parada técnica Peralta saiu e Chicharito Hernández foi para o
jogo. Pela Holanda, Van Persie deu lugar a Huntelaar, logo antes da parada
técnica.
No recomeço do jogo, a
Holanda mostrava toda sua força, vontade e disposição para ganhar, mas, não
conseguia uma boa oportunidade para finalizar. Até que o talento fez a grande
diferença: Sneijder numa sobra de bola, aos 42 minutos, chutou de forma forte,
certeira e indefensável: 1 x 1. O jogo ficou aberto, mas, de novo o talento fez
diferença, aos 49 minutos, nos acréscimos, Robben pegou uma bola e entrou
driblando até a linha de fundo, tentou driblar para ter angula e foi derrubado na área. Pênalti que Huntelaar
bateu sem piedade. Os mexicanos protestaram. O técnico diz que vai para casa
por causa do juiz. A Holanda não tem nada a haver com isto. Segue em frente com
o dever cumprido e tendo em Hobbens um dos melhores jogadores desta Copa, senão
o melhor, até agora, a bola nos seus pés é sempre sinônimo de bom futebol e
emoção.
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